Polícia descobre lavagem de notas manchadas por sistema antifurto

Ladrões de caixas eletrônicos limpavam as notas manchadas - pelo sistema antifurto - com produto químico que será investigado pela polícia.

Armas douradas, joias, drogas até aí é pura rotina do crime. Estranho é apreensão de filtro de água. Dentro dele, policiais de São Paulo encontraram dinheiro, literalmente, em processo de lavagem.

Quando um caixa eletrônico é destruído -- e só nos últimos dois meses foram mais de 60 casos na grande São Paulo -- um sistema de segurança joga uma tinta rosa para marcar as notas, facilitar o trabalho de apreensão e, teoricamente, desestimular o crime.

Aparentemente a polícia descobriu que as notas podem ser limpas quase por completo. Os criminosos presos hoje usavam um produto químico que vai ser analisado pela perícia.

Assista Abaixo a reportagem do Jornal da Globo no vídeo.
“E se tem esse pessoal fazendo - como eles fazem parte de uma organização - com certeza tem mais pote rodando por aí”, diz o delegado Nelson Silveira Guimarães.

Hoje, a maior dessas empresas que operam caixas eletrônicos para os bancos, disse ao Jornal da Globo que as tintas foram amplamente testadas e que seria impossível qualquer tipo de lavagem.

Mas se os crimes continuam e, como diz o delegado, "Tem mais pote por aí", a tecnologia anti-roubo que os bancos lançaram há poucos meses deve ter que passar por mudanças.

Por enquanto, se você não quer sujar suas mãos com o rosa criminoso, não aceite notas manchadas. Se sacá-las, imprima na mesma hora um extrato bancário e leve-o, junto com as notas, ao gerente da agência ou à delegacia mais próxima.


Vídeo da reportagem sobre a lavagem das notas


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